terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Filme "O segredo dos animais" para reflexão da leitura - A revolução dos Bichos.

FILME- O Segredo dos Animais.

Bom como havia levantado na aula passada, estou postando aqui o  link do filme completo de "O segredo dos animais" que é uma longa de animação infantil que traz muitos aspectos que podem der relacionado com a leitura que fizemos da - Revolução dos bichos. O filme é realmente muito interessante se formos olhar pelo ponto de vista critico alem de ser muito gostoso de se assistir. Vale muito a pena vocês conferirem, pois podemos ver as questões politicas, encravadas esteticamente disfarçadas no desenho alem dos personagens como o burro, o cachorro, os porcos dentre vários outros. Alguns personagens do livro podemos ver no filme também só que invertido ou trasportados para outros personagens.

http://www.youtube.com/watch?v=Xn0HgE8VVSg (LINK DO FILME COMPLETO E DUBLADO)



Fabula - Desventura



Fazendo a leitura do conto desventura, tive um grande problema com relação ao significado da palavra, em relação ao que o texto queria dizer, ou a historia em si que o texto contava. Pois desventura tem como significado:  Infortúnio, infelicidade, desgraça, miséria, fatos que se passavam no conto com a então personagem conhecida pelo mesmo nome. Porem no decorrer da historia o papel de desventura ia tomando um rumo diferente, não mais fazendo jus ao significado da palavra, a então desventura no fim do conto tem toda a sorte ao seu favor, depois de grandes reviravoltas, encontros e desencontros. Ate onde o autor queria nos transportar mediante a essa leitura? seria então um re-significado pra palavra, ou pras circunstância que podemos dar ao fazer uma leitura juvenil como esta? Enfim a historia é curta mas a imaginação é longa, e com isso podemos fazer e dar grandes significados a ela quando formos repassar ela pra frente contando pra outras pessoas. 

Fabulas - Relíquias da morte x A terra onde não se morre nunca.


Trago aqui uma imagem acima, que traz referencias com base na leitura que fizemos em um dos contos, doa quais eu mais gostei, e que me fez fazer conexões com outras leituras, e outros modos de intendimento sobre os contos que recebemos.
A Imagem acima foi retirada de um dos capítulos do livro de literatura infanto juvenil Harry Potter - E o capitulo de chama "As relíquias da morte" onde no meio do livro, traz um conto aparte a historia contada. Fala de um simbolo ate então conhecido como relíquias da morte constituído por três objetos preciosos, cujo a pessoa que tivesse o poder de ter os trés em mão poderia vencer a morte. O primeiro seria a capa da invisibilidade,o segundo, o anel que ressuscita os mortos e o terceiro as varinhas das varias, juntos os três formas o simbolo acima.
Em comparação com o conto "A terra onde não se morre nunca" fiquei ate mesmo impressionado, pois quando fui fazer uma pesquisa o mesmo conto fala da mesma historia, porem com informações aptadas, e diferente, e assim como esta cada lugar no mundo tem uma historia com o mesmo contexto, mas com suas adaptações para cada lugar onde se vive.
Confesso ter gostado muito deste conto em especial pois através dele consigo pensar sobre diferentes anglos de acordo com uma mesma proposta.

A FABULA - As Relíquias da Morte.


Era uma vez três irmãos que caminhavam por uma estrada solitária e sinuosa ao crepúsculo, a certa altura, os irmãos chegaram a um rio demasiado fundo para passar a pé e demasiado perigoso para atravessar a nado. Contudo, esses irmãos eram exímios em artes magicas, por isso limitaram-se a agitar as varinhas e fizeram aparecer uma ponte sobre as águas traiçoeiras. Iam a meio desta quando encontraram o caminho bloqueado por uma figura encapuzada. E a Morte falou-lhes. Estava zangada por ter sido defraudada em três novas vítimas, pois normalmente os viajantes afogavam-se no rio. Mas a Morte era astuta.

Fingiu felicitar os três irmãos pela sua magia e disse que cada um deles havia ganho um premio por ter sido suficientemente esperto para a evitar.

E assim, o irmão mais velho, que era um homem combativo, pediu uma varinha mais poderosa que todas as que existissem: uma varinha que vencera a Morte! Portanto a Morte foi até um velho sabugueiro na margem do rio, moldou uma varinha de um ramo tombado e deu-a ao irmão mais velho.

Depois, o segundo irmão, que era um homem arrogante, decidiu que queria humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de trazer outros de volta da Morte. Então a Morte pegou numa pedra da margem do rio e deu-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra teria o poder de fazer regressar os mortos.

E depois a Morte perguntou ao terceiro irmão, o mais jovem, do que gostaria ele. O irmão mais novo era o mais humilde e também o mais sensato dos irmãos, e não confiava na Morte. Por isso, pediu qualquer coisa que lhe permitisse sair daquele local sem ser seguido pela Morte. E esta, muito contrariada, entregou-lhe o seu próprio Manto de Invisibilidade. Depois a Morte afastou-se e permitiu que os três irmãos prosseguissem o seu caminho, e eles assim fizeram, falando com espanto a aventura que tinham vivido, e admirando os presentes da Morte.

A seu tempo, os irmãos separaram-se, seguindo cada um o seu destino.O primeiro irmão continuou a viajar durante uma semana ou mais e, ao chegar a uma vila distante, foi procurar um outro feiticeiro com quem tinha desavenças. Naturalmente, com a Varinha do Sabugueiro como arma, não podia deixar de vencer o duelo que se seguiu. Abandonando o inimigo morto estendido no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem onde se gabou, alto e bom som, da poderosa varinha que arrancara à própria Morte, e que o tornava invencível.Nessa mesma noite, outro feiticeiro aproximou-se silenciosamente do irmão mais velho, que se achava estendido na sua cama, encharcando em vinho. O ladrão roubou a varinha e, à cautela, cortou o pescoço ao irmão mais velho.Assim a Morte levou consigo o irmão mais velho.

Entretanto, o segundo irmão viajara para sua casa, onde vivia sozinho. Aí, pegou na pedra que tinha o poder de fazer regressar os mortos, e fê-la girar três vezes na mão. Para seu espanto e satisfação, a figura da rapariga que em tempos esperava desposar, antes da sua morte prematura, apareceu imediatamente diante dele.No entanto, ela estava triste e fria, separada dele como que por um véu. Embora tivesse voltado ao mundo mortal, não pertencia verdadeiramente ali, e sofria. Por fim o segundo irmão louco de saudades não mitigadas, suicidou-se para se juntar verdadeiramente com ela. E assim a Morte levou consigo o segundo irmão.

Mas embora procurasse durante muitos anos o terceiro irmão, a Morte nunca conseguiu encontra-lo. Só ao atingir uma idade provecta é que o irmão mais novo tirou finalmente o manto de invisibilidade e deu ao seu filho. E então acolheu a Morte como uma velha amiga, e foi com ela satisfeito e, como iguais, abandonaram esta vida.

(HARRY POTTER E AS RELIQUIAS DA MORTE CAP. 22)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Bom este era uma outra proposta levada para sala de aula e é uma reflexão que trago sobre o primeiro livro ainda e fazendo também uma relação com o vídeo sobre Gramsci... o vídeo é super divertido, embora tenha sido de um festival de teatro, é uma canção que se ensina em escolas para crianças, ou mesmo em outros meios... Como quebrar essa hierarquia já instaurada até mesmo em cantigas??? Como mostrar que as condições de humanização devem ser igual a todos independente de suas diferenças se eu sublinho as diferenças? Dá vontade de sair banindo um monte de coisas por aí... mas será que privar também não seria retê-los do direito de optar? Ou de formá-lo a ter um pensamento político sobre? Não viria aí a possibilidade de criar uma contra-ideologia?
Não, não é uma imagem sobre o espetáculo It... Este rótulo me fez pensar na forma como que se é vendido, na forma como se é apresentado... Gramsci dizia que a pedagogia valoriza não o ter, mas sim o ser, mas frequentemente somos rotulados, frequentemente somos vendidos por algum defeito ou por alguma qualidade, a criança é rotulada pelo bem material que tem, se é menos provida financeiramente, seu convívio e aceitação não será o mesmo... diversos fatores entram neste contexto do rótulo e a palavra neste rótulo é bem pontual, fecha para discussões sobre o conteúdo, como se quisesse dizer: é isto e ponto! Enfim, esperava que discussões surgissem em sala, mas como aqui é um meio para tal, espero instigá-los.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Fábula Italianas



 Fábulas Italianas

Algumas reflexões e apontamentos - As fábulas italianas são bastante diferentes das fábulas tradicionais que conhecemos; porém, os contos italianos têm algumas similaridades entre si, como: alguns fatos recorrentes, personagens parecidos, muita violência (a qual, é encarada nos contos de uma forma natural), pais que sacrificam os filhos, humanização da natureza, muita magia e seres mágicos. A lógica das fábulas é bastante incomum, soa para mim como uma lógica mais lúdica e carregada de significados a serem decifrados. Há quase sempre nos contos a busca da felicidade, da harmonia no reino, do amor e do casamento. Alguns segredos revelados quase no final da fábula, muitas vezes mudam o rumo de toda a estória. Alguns finais surpreendentes e outros já bem previsíveis, com pequenas lições de moral, provérbios populares e rimas. Outra coisa que fica evidente nos contos, é que linguagem utilizada nestes é deveras lúdica, imagética, sutil e poética.